O homicida Raimundo Cleiton Freire da Silva foi condenado pelo Tribunal do Júri Popular, em reunião realizada no Fórum Municipal de Mossoró, a 19 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver do taxista Antônio Arieudes Márcio Menezes. Julgamento começou às 9 horas e terminou por volta das 14 horas desta quinta-feira, 22.
Antônio Ariudes foi assassinado e seu corpo foi encontrado queimado dentro do veículo que trabalhava numa estrada de barro perto do Partage Shopping, em Mossoró-RN. Este crime ocorreu no dia 30 de abril de 2018. Na época, o réu Raimundo Cleiton era para está preso, cumprindo sentença por um assassinato cometido por ele no ano de 2004.
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O julgamento teve início às nove horas com o sorteio dos sete membros do Conselho de Sentença. Em seguida, a promotora de Justiça Érica Canuto Veras pediu a condenação do réu, conforme os termos da denúncia, por homicídio duplamente qualificado. A promotora de Justiça explicou que o réu matou a vítima porque devia a ele e não queria pagar.
A defesa seguiu na tese de negativa de autoria. Ao final dos trabalhos, os jurados entenderam que o réu era culpado.
Diante do que foi votado, o juiz presidente do Tribunal do Júri Popular, Vagnos Kelly, aplicou pena de 19 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. A defesa, patrocinada pelo advogado Carlos Firmino, afirmou que considera a possibilidade de entrar com recurso.
“A defesa avalia que o resultado do julgamento foi contrário à prova dos autos e considera a possibilidade de interpor recurso de apelação com a finalidade de que um novo júri seja realizado. Hoje o conselho de sentença condenou um inocente”, disse o advogado.