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NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DO G1
15/12/2021 14:15
Atualizado
15/12/2021 14:15

China retira embrago á carne bovina brasileira e retoma importações

A China é o maior comprador da carne brasileira. Em setembro, as vendas para o país asiático foram suspensas após dois casos atípicos de vaca louca terem sido notificados nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso. A decisão de retomada, por outro lado, dependia da China, que manteve o veto por 3 meses mesmo após a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) ter informado que as ocorrências não representavam risco para a cadeia de produção bovina brasileira.

A China retirou o embargo à carne brasileira que estava em vigor desde o dia 4 de setembro, foi o que informou o Ministério da Agricultura nesta quarta-feira (15).

"Com isso, a certificação e o embarque da proteína animal para a China serão normalizados e podem ser retomados a partir de hoje", disse o governo, em nota.

"Nós recebemos a orientação de que eles (os chineses) vão aceitar a carne que foi produzida desde que o certificado venha ser emitido a partir da data de hoje. Então, estamos acertando esse procedimento e vamos passar a orientação ainda hoje ao setor privado", disse o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal durante entrevista coletiva.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Orlando Leite Ribeiro, acrescentou ainda que nenhum certificado foi emitido depois do dia 4 de setembro e antes do dia 15 dezembro. Segundo Leal, o governo já esperava por uma resolução da situação com a China.

"Tivemos reuniões com as autoridades sanitárias chinesas durante vários períodos e nós já tínhamos concluído as últimas informações, que foram entregues pela nossa embaixada, em Pequim, há um mês".

A China é o maior comprador da carne brasileira. Em setembro, as vendas para o país asiático foram suspensas após dois casos atípicos de vaca louca terem sido notificados nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso.

O embargo atendeu a um protocolo sanitário firmado com a China, que prevê interrupção do comércio em caso de identificação da doença.

A decisão de retomada, por outro lado, dependia da China, que manteve o veto por 3 meses mesmo após a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) ter informado que as ocorrências não representavam risco para a cadeia de produção bovina brasileira.

A China é o principal mercado da carne bovina brasileira e compra quase metade das cerca de 2 milhões toneladas que o país exporta.

Por conta da suspensão, as exportações totais de carne do Brasil caíram 43% em outubro, em relação a igual mês de 2020, e mais 47% em novembro, na mesma base de comparação, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Com informações do G1

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