20 SET 2024 | ATUALIZADO 22:22
POLÍCIA
Da redação / Com informações do G1 RN
03/11/2015 07:37
Atualizado
12/12/2018 21:48

Defesa abandona caso e acusado de matar jovem no RN tem júri adiado

O advogado do réu afirmou que uma das testemunhas de defesa não foi encontrada para ser intimada a depor. Pediu adiamento do júri, que não foi aceito.
Arquivo Pessoal

O julgamento de Kleisson Souza, de 35 anos, um dos acusados de estuprar e matar a estudante Maria Luiza Fernandes Bezerra, de 15 anos em 2009 foi adiado mais uma vez. O júri popular estava marcado para às 8h desta terça (03) no Fórum Miguel Seabra, em Natal, mas a defesa do acusado renunciou o caso, o que impossibilita a realização do julgamento.


De acordo com a 1ª vara criminal, onde tramita o processo, o réu será intimado e terá o prazo de dez dias para indicar um novo advogado. Caso não o faça, a Justiça irá nomear um defensor público e só então marcar uma nova data.

O advogado Arsênio Pimentel explicou que uma testemunha, considerada fundamental para a defesa, não foi encontrada para ser intimada a comparecer ao julgamento. "Eu pedi um reaprazamento do júri para que desse tempo desta testemunha ser localizada, mas a juíza não concedeu. Diante disso, renunciei ao processo", afirmou.

Em novembro de 2014, caso semelhante aconteceu. O réu não pode ser julgado porque seu advogado estava viajando e não pode comparecer ao julgamento.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Thiago e Kleisson raptaram Maria Luiza no momento em que ela saía de casa, em 21 de abril de 2009, para se encontrar com namorado em uma Lan House.

A estudante ficou desaparecida por seis dias e foi encontrada morta em um lixão da Zona Oeste de Natal. Na época, a perícia constatou que ela foi estuprada, assassinada e estrangulada.

O motivo do crime, apontado pelas investigações, é que um dos suspeitos, o Thiago, alimentava um desejo reprimido pela jovem.

Os dois suspeitos foram acusados de homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado, roubo qualificado, estupro, vilipêndio (maltrato de cadáver) e ocultação do corpo.

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