Em reunião com representantes do Sindicato dos Policiais Civis e das associações de Delegados e Escrivães, na tarde desta terça-feira (25), o Governo do Estado informou que vai estudar uma alternativa para evitar uma possível perda de até 35% na remuneração.
A perda pode ocorrer devido à uma ação judicial movida pelo Ministério Público Estadual que alega inconstitucionalidade no pagamento do adicional por tempo de serviço das categorias.
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"A determinação da governadora Fátima Bezerra é evitar qualquer perda salarial aos servidores", disse o Controlador-Geral do Estado, Pedro Lopes.
Ele acrescentou que o Estado vai buscar a solução jurídica e administrativa possível para evitar qualquer prejuízo às categorias e voltará a se reunir na próxima segunda-feira (31) com as categorias para apresentar uma proposta.
A reunião na sede da Governadoria ocorreu de forma presencial e remota. O Governo foi representado pelos integrantes do Comitê de Gestão e Eficiência, integrado pelos secretários de Planejamento, Aldemir Freire, Procuradoria-Geral do Estado, representada pelo procurador-geral em exercício, José Duarte Santana e pelo procurador João Carlos Coque, e Gabinete Civil, representado pela assessora especial do Governo, Luciana Daltro.
"Vamos encontrar uma solução, com o pressuposto de que não deve haver perda aos servidores. Isso é consenso. Falta agora definir a forma. O Governo mantém o diálogo, vai analisar propostas e seguir dialogando em busca da melhor solução", afirmou Luciana Daltro.