Após quase uma semana do autoteste de Covid no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já recebeu 10 pedidos de registro desse tipo de exame. Destas, quatro solicitações já estão em análise e as outras seis aguardam início da avaliação pela órgão regulador.
De acordo com a Anvisa, o prazo para análise do pedido é de até 30 dias, mas a agência disse que avaliará os pedidos desse tipo de exame com prioridade. Somente a partir do registro do produto na agência é que os autotestes poderão ser vendidos em farmácias e estabelecimentos de saúde no país.
Os quatro pedidos que começaram a ser analisados também já foram remetidos ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), que faz a análise técnica junto com a Anvisa.
Para serem aprovados, o desempenho dos autotestes precisa ser confirmado pelo instituto. A exigência é de que a sensibilidade e a especificidade dos produtos devem ser, respectivamente, maior ou igual a 80% e maior ou igual a 97%.
Na última segunda (31/1), a Anvisa recebeu o primeiro pedido de registro pela empresa brasileira Okay Technology Comércio do Brasil e é referente a um autoteste importado, que utiliza coleta de swab nasal para a obtenção do resultado.
O autoteste já é utilizado em outros países para auxiliar no diagnóstico de pacientes infectados pelo novo coronavírus. No Brasil, diante do aumento de casos e da transmissão por causa da variante ômicron, o tipo de exame foi considerado pelo Ministério da Saúde.
Com informações do Correio Braziliense.