18 NOV 2024 | ATUALIZADO 16:32
ESTADO
Por Cézar Alves
20/03/2022 14:11
Atualizado
20/03/2022 14:23

Felipe Guerra-RN espera mil pessoas por dia durante a cheia nas cachoeiras

Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Turismo e Eventos, Ubiracy Pascoal, em entrevista ao MH, falou também do potencial turístico das cavernas, que estão em fase de licenciamento para este fim, e na culinária destaca a galinha caipira, acompanhando pirão de banana verde e arroz da terra orgânico ao leite
Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Turismo e Eventos, Ubiracy Pascoal, em entrevista ao MH, falou também do potencial turístico das cavernas, que estão em fase de licenciamento para este fim, e na culinária destaca a galinha caipira, acompanhando pirão de banana verde e arroz da terra orgânico ao leite
Foto: Joilson Garcia/RN Natural

A cidade de Felipe Guerra, com cerca de 8 mil habitantes e distante 74 km de Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte, espera receber pelo menos mil visitantes/dia logo a partir dos próximos dias, quando começa a cheia nas cachoeiras da Caripina (7km da cidade) e do Roncador (4km), verdadeiros espetáculos da natureza.

A informação é do Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Turismo e Eventos, Ubiracy Pascoal, vice-prefeito do município. Trabalha com o prefeito Salomão Gomes, pelo fortalecimento da economia local. Em conversa com o PORTAL MOSSORO HOJE, ele destacou as potencialidades no turismo de aventura no município.


Ubiracy confirma que durante o inverno, o principal atrativo é a naturalidade da cachoeira Caripina e o espetáculo da cachoeira do Roncador. Ele lembra que quando as cacheiras não estão transbordando, são as cavernas que atrai o turismo, no caso, apenas o pedagógico, mas que já está trabalhando para liberar para o público em geral.

São 402 cavernas já catalogadas, sendo que o município de Felipe Guerra está dialogando com os Governos Federal/IBAMA e do Estado/IDEMA, para, junto com o apoio técnico das universidades federais e do Estado, licenciar pelos menos três cavernas para receber o público em geral e não só o pedagógico, como ocorre atualmente.

O secretário sonha alto. Quer incluir, em parceria com o Estado e com as universidades, quatro municípios da região Oeste na rota das cavernas, neste caso, Mossoró, pois é onde está o aeroporto e parte do Parque Nacional da Furna Feia, que também tem grandes cavernas. Seria o ponto base, numa eventual inclusão das 4 cidades na rota das cavernas.

Ubiracy acrescenta também Baraúna, por ter parte do Parque Nacional da Furna Feia; Apodi, pelo Lajedo de Soledade; e, claro, Felipe Guerra. Ele quer produzir catálogos para que os turistas de outras regiões do País ou do mundo possam vir para Mossoró e visitar estas cidades. “Mas isto só vai acontecer, se contarmos envolvimento de todos”, diz.

Foto: Heráclito Patrício


Disse que mesmo não tendo recebido as licenças ambientais para explorar as cavernas, é possível fazer as visitas pedagógicas, sendo acompanhados por guias, que foram treinados pelo município Felipe Guerra para este fim. “Colocamos eles para fazer curso de conhecimento e recuperação de cavernas”, destaca Ubiracy.

Sobre as cachoeiras, Ubiracy observa que o acesso é livre e fácil. No caso da cachoeira do Roncador, o acesso é pelo brejo, distante apenas 4 km da cidade. Já a Caripina é um pouco mais distante, 7km, requer mais cuidados, mas também é possível para quem gasta de aventura. As duas devem começar a receber água nos próximos dias.

O secretário encerra a entrevista convidando os visitantes a provarem a culinária local. Ele sugere pirão de banana verde, com galinha Caripina e arroz da terra orgânico. “Estamos aqui de braços abertos, com todo carinho, para receber os visitantes”, destaca.


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