22 JAN 2025 | ATUALIZADO 09:52
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
28/03/2022 10:03
Atualizado
28/03/2022 10:03

Mais um acusado de matar Dona Chica em Patu senta no bancos dos réus

Leonardo Rodrigues do Nascimento é acusado de ter participado do homicídio da aposentada Francisca Alves da Silva Oliveira (Dona Chica), de 68 anos, e da tentativa de homicídio do marido dela, Raimundo Nonato de Oliveira, de 71 anos, no dia 9 de janeiro de 2019, no município de Patu-RN. Por este crime, o médico Wilson Edino de Freitas Jales, de 48 anos, já foi condenado a 22 anos de prisão, em júri popular ocorrido no dia 8 de março.
FOTO: CEDIDA

Nesta segunda-feira (28) a sociedade mossoroense volta a se reunir no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró, para julgar outro crime contra a vida, num processo desaforado da comarca do município de Umarizal-RN.

Senta no banco dos réus Leonardo Rodrigues do Nascimento. Ele é acusado de ter participado do homicídio da aposentada Francisca Alves da Silva Oliveira (Dona Chica), de 68 anos, e da tentativa de homicídio do marido dela, Raimundo Nonato de Oliveira, de 71 anos, no dia 9 de janeiro de 2019, no município de Patu-RN.

Por este crime, o médico Wilson Edino de Freitas Jales, de 48 anos, já foi condenado a 22 anos de prisão, em júri popular ocorrido no dia 8 de março.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte, o casal de idosos estava caminhando às margens da RN 078, entre Patu e Olho D’Água do Borges, ao amanhecer do dia 9 de janeiro de 2019, quando se depararam com um carro de luxo dirigido por Wilson Edino.

Como passageiros, estavam Leonardo Rodrigues do Nascimento, Júlio Ricardo Neto e Israel Franco de Oliveira. Os quatro, segundo o MPRN, que formulou a denúncia, mataram Dona Chica e tentaram contra a vida do marido dela, Seu Raimundo, por pura maldade.

Israel foi assassinado em Mossoró, em dezembro de 2019. Ele havia sido preso justamente por conta da acusação de homicídio contra Dona Chica, mas conseguiu uma decisão judicial para responder em liberdade, sendo morto pouco tempo depois.

Leonardo Rodrigues do Nascimento, que está sendo julgado hoje, contou no processo que quando Wilson Edino viu o casal caminhando na rodovia, reduziu a velocidade do carro, tendo parado completamente atrás do casal e efetuado os disparos.

Ainda conforme o depoimento de Leonardo Rodrigues: Wilson Edino ao perceber que havia baleado Dona Chica, teria dito: Ela saiu cambaleando. Ela saiu cambaleando. Depois desceu do carro e, à queima roupa, efetuou mais três disparos na cabeça da vítima.

O depoimento de Leonardo Rodrigues, que estava com Wilson Edino no carro, é praticamente o mesmo do sobrevivente do atentado, o também vítima Raimundo Oliveira. Ele apenas acrescentou que ouvir alguém do carro dizer: “Ei, véi” e depois os tiros.

A defesa, representada pelo advogado Leandro Dantas de Queiroz, alega que Leonardo apenas estava no carro no dia do crime, mas que não teve qualquer participação no ato que tirou a vida de Dona Chica.

Já a promotoria, defende que Leonardo teve participação direta no crime, tendo ele, inclusive, sido a pessoa que desceu do carro para dar os últimos tiros que ceifaram a vida da aposentada.


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