27 SET 2024 | ATUALIZADO 16:22
SAÚDE
Da redação
12/11/2015 13:56
Atualizado
13/12/2018 04:26

Garçon é absolvido da acusação de homicidio contra pintor

Restou comprovado que o pintor Junior Braw foi matar o garçon João Euflauzino, que lhe tomou a arma e o matou, sendo assim configurado legítima defesa
Cezar Alves

O Tribunal do Júri Popular absolveu o garçon João Euflauzino dos Santos Neto, de 30 anos, do assassinato do pintor Francisco Junior de Sousa, o Junior Braw, crime este ocorrido no dia 23 de abril de 2010 no Nega Bar, localizado no Bairro Santo Antônio, em Mossoró.

O julgamento foi realizado na manhã desta quinta-feira, 12, no Fórum Desembargador Silveira Martins, em Mossoró, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.

O promotor de Justiça Daniel Aldeia Lessa funcionou na acusação e os interesses do réu foram defendidos pelo defensor público Serjano Marcos Torquato Valle.

Restou comprovado durante a instrução do processual, com base em depoimentos e provas materiais, que, na prática, João Euflauzino matou Junior Braw em legítima defesa.

Consta no processo que João Eufrazino estava trabalhando no bar de sua mãe, quando chegou Junior Braw, sacou um revólver e tentou mata-lo. Euflauzino reagiu segurando o atirador.

O revólver disparou e o tiro pegou em seu pé. Euflauzino conseguiu tirar a arma do atirador e disparar dois tiros, acertando na altura do abdômen de Junior Braw.

Durante o ataque, a arma disparou outras vezes, sendo que numa destas ocasiões, acertou a perna de um cliente do Nega Bar. O crime teve várias testemunhas.

Diante do quadro, o promotor de Justiça Daniel Aldeia Lessa disse que as provas no processo eram claras e indicava a necessidade de se fazer justiça absolvendo o réu.

O defensor público Serjano Torquato concordou com o promotor de Justiça e o Conselho de Sentença seguiu o pensando de defesa e acusação, absolvendo o réu.

O juiz Vagnos Kelly enviou o processo para o arquivo.

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