21 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:32
POLÍTICA
COM INFORMAÇÕES DA CNN
30/10/2022 16:32
Atualizado
30/10/2022 16:32

Após reunião com o TSE, PRF encerra blitz "padrão" faltando 2 horas para terminar a votação

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, reiterou que as votações terminam às 17h, como previsto anteriormente, e afirmou que as operações em transporte público de eleitores feitas pela PRF neste domingo (30) não impediram eleitores de chegarem aos seus locais de votação. “As operações, e foram inúmeras, foram, segundo o diretor-geral da PRF, que veio ao TSE explicar a questão, realizadas com base no código de trânsito brasileiro, ou seja, um ônibus com pneu careca, por exemplo, era abordado. Isso retardou a chegada dos eleitores aos seus pontos eleitorais, mas em nenhum caso impediu os eleitores de chegarem aos destinos”, disse o ministro.
FOTO: ANTÔNIO AUGUSTO/TSE

As operações em transporte público de eleitores feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) neste domingo (30) não impediram eleitores de chegarem aos seus locais de votação, disse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. Ele reiterou ainda que as votações terminam às 17h, como previsto anteriormente.

O ministro falou em coletiva realizada na tarde deste domingo (30), em meio à realização do segundo turno das eleições presidenciais no país.

“As operações, e foram inúmeras, foram, segundo o diretor-geral da PRF, que veio ao TSE explicar a questão, realizadas com base no código de trânsito brasileiro, ou seja, um ônibus com pneu careca, por exemplo, era abordado. Isso retardou a chegada dos eleitores aos seus pontos eleitorais, mas em nenhum caso impediu os eleitores de chegarem aos destinos”, disse o ministro.

“Segundo o diretor (da PRF) foi essa questão de interpretação, foram somente feitas intervenções em veículos sem condições de transitar, mas em nenhum momento esses ônibus retornaram à origem, mas seguiram ao destino final”, disse.

De acordo com Moraes, tanto informações da PRF, quanto dos tribunais regionais eleitorais e dos próprios eleitores indicam que nenhuma pessoa ficou impedida de votar por conta das operações rodoviárias.

“Nenhum eleitor disse que deixou de votar, que voltou à origem. Então não houve prejuízo aos eleitores”, afirmou.

A fala do presidente do TSE foi feita em meio a denúncias feitas ao longo do dia por eleitores e internautas, nas redes sociais, de que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estaria realizando operações em transportes públicos e atrasando a locomoção dos passageiros.

Houve relatos de blitzes da PRF na Paraíba e Sergipe, estados onde o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve mais votos do que o presidente Jair Boslonaro (PL), além do Rio de Janeiro.

Os anúncios do presidente do TSE foram feitos após encontro com o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, que esteve pouco antes à sede do tribunal eleitoral, em encontro com Moraes, para explicar as abordagens realizadas.

Logo após o encontro, informou Alexandre de Moraes, foi determinada a suspensão de novas operações do gênero pela PRF até o final do dia.

“Após a reunião [com o diretor-geral da PRF], foi determinado que todas as operações cessassem, para que os eleitores, agora, não tenham atrasos, já faltando menos de 3 horas [para o fim do pleito]”, disse Moraes. A coletiva foi realizada por volta das 15h30.

No sábado à noite, o TSE já havia proibido a Polícia Federal (PF) e a PRF de realizarem qualquer operação envolvendo o transporte público disponibilizado a eleitores, seja ele gratuito ou não, sob pena de responsabilização criminal dos diretores-gerais de ambas corporações.

O pedido ao TSE foi apresentado pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), após notícias de que as polícias estariam realizando operações especiais em estradas, o que no dia das eleições poderia prejudicar a locomoção de eleitores até o local de votação.


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