O processo contra o senador Rogério Marinho, por abuso de poder econômico na campanha eleitoral, envolvendo a Codevasf, avançou e já virou inquérito policial, conforme divulgou com exclusividade a jornalista Thaisa Galvão.
Com isso existe uma possibilidade de Rogério Marinho perder o mandato e o TRE abrir um novo processo eleitoral para o senado aqui no Rio Grande do Norte.
Diante dessa possibilidade se tornar realidade, o PT e a esquerda potiguar, deveriam lembrar primeiramente daquele que teve que “rifar” a sua cadeira de reeleição, herdada da governadora Fátima Bezerra (PT), para dar espaço a Carlos Eduardo Alves: Jean Paul Prates.
Vários analistas políticos avaliaram que Jean Paul teria mais sucesso na disputa para o senado contra Rogério Marinho, tanto no quesito de direita e esquerda e até mesmo com a possibilidade, de que ele sendo candidato, Rafael Motta não teria continuado na disputa. Rafael Motta não viu legitimidade de esquerda em Carlos Eduardo, mas veria em Jean Paul.
Caso as eleições venham a acontecer, Jean Paul deixaria a Petrobras para ser candidato? Acreditamos que não. Mas, o PT deveria lembrar que essa cadeira realmente deveria ser de Jean Paul, por uma questão de justiça, memória e produção.
Jean Paul foi um dos senadores do RN que mais produziu para o bem do Brasil, com a relatoria dos offsshores, relatoria do projeto de lei do hidrogênio verde, a relatoria dos marcos das ferrovias, entre outros projetos defendidos nos quatro anos de mandato no Senado.