O agricultor Antônio Romário da Silva Costa, de 33 anos, foi assassinado por volta das 21 horas desta sexta-feira, 6, em frente à Igreja Matriz da cidade de Frutuoso Gomes, no Oeste do Rio Grande do Norte. O áudio dos disparos foi registrado pela transmissão online da novena.
Na ocasião do ataque, uma criança também foi baleada. Ela foi socorrida para o Hospital Regional de Pau dos Ferros e não corre risco de morte. O corpo de Romário, que é filho de César Reinaldo, do Sítio Cachoeirinha, foi removido para exames no ITEP de Pau dos Ferros.
O caso deve ser investigado pela Polícia Civil da região, em parceria com a Paraíba, pois pode ter relação com vários outros assassinatos ocorridos nas últimas quatro décadas no Alto Oeste do Rio Grande do Norte e principalmente na região do Alto Sertão do Estado da Paraíba (PB).
O plantão regional da Polícia Civil de Patu acompanhou os trabalhos de perícia e remoção do corpo. Colheu as primeiras informações a respeito do caso, começando por levantar o perfil da vítima, Antônio Romário da Silva Costa, da comunidade de Cachoeirinha, de Frutuoso Gomes.
Antônio Romário havia sido preso pela Polícia Civil, numa operação que recebeu o nome de Laços de Sangue, no dia 6 de novembro de 2015, em sua residência, na localidade de Cachoeirinha, em Frutuoso Gomes, acusado de participação de um assassinato em Lucrécia.
Romário foi submetido a Júri Popular e absolvido, em julho de 2017, na Comarca de Mossoró (processo desaforado), da acusação de participação do assassinato do comerciante Francisco Valdemes da Silva, o Galego de Bastião, ocorrido em 5 de novembro de 2015, em Lucrécia.
No Júri, o advogado de defesa, Félix Gomes Neto, mostrou que Antônio Romário da Silva Costa, não era o mesmo Romário procurado pelo assassinato do comerciante Galego de Bastião. No caso, o advogado mostrou que o cliente estava preso injustamente.
Os demais acusados, Ezequias Agostinho da Silva, o Galego Feio, a época com 31 anos, e também Marcelo Oliveira da Silva, conhecido como O Padre, na época com 24 anos, pegaram dez anos de prisão. O outro envolvido neste caso é Humberto Patrick Cavalcante de Oliveira, o Gordo, de 33 anos, não foi preso à época. Deve ser levado a Júri quando um dia for capturado.