27 JUL 2024 | ATUALIZADO 19:46
POLÍCIA
CEZAR ALVES
29/05/2024 14:59
Atualizado
29/05/2024 14:59

Denunciado por matar o pai com foice pega 19 anos e 3 meses de prisão

Tribunal do Júri Popular, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, ocorreu na manhã desta quarta-feira, 29, no Fórum de Mossoró. Francisco Sueldo da Silva Filho, conhecido por Ciganinho, de 22 anos, havia matado o pai Francisco Sueldo Filho (a época com 62 anos) e preso em flagrante no dia 15 de abril de 2023, no Santa Delmira, em Mossoró.
Tribunal do Júri Popular, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, ocorreu na manhã desta quarta-feira, 29, no Fórum de Mossoró. Francisco Sueldo da Silva Filho, conhecido por Ciganinho, de 22 anos, havia matado o pai Francisco Sueldo Filho (a época com 62 anos) e preso em flagrante no dia 15 de abril de 2023, no Santa Delmira, em Mossoró.

Nesta quarta-feira, dia 29, Francisco Sueldo Silva Filho, conhecido por “Ciganinho”, de 24 anos, foi julgado e condenado pela sociedade mossoroense a 19 anos e 3 meses de prisão, que deve ser cumprido inicialmente em regime fechado, em Mossoró-RN.

Ciganinho havia sido denunciado de ter matado o próprio pai, Francisco Sueldo Silva, na época com 62 anos, com golpes de foice. O crime aconteceu em 15 de abril de 2023, por volta das 6h, numa oficina, localizada na Avenida São Jerônimo, Bairro Santa Delmira.

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O JÚRI

O Tribunal do Júri Popular, sobre a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, aconteceu no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, de Mossoró. Os trabalhos começaram por volta das 9h e terminou ao meio-dia.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte, no dia do crime, a vítima acordou e já encontrou o filho esperando por ela. Sem qualquer motivo aparente “Ciganinho” atacou o pai com uma foice, sem que ele tivesse qualquer chance de defesa.

O Ministério Público Estadual, representado neste Tribunal do Júri Popular pelo promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins, denunciou Sueldo Filho por homicídio qualificado, pois ele teria utilizado recursos que dificultou a defesa da vítima e por meio cruel.

O advogado Gilvan Lira Pereira, que defendia os interesses do réu, defendeu tese de legítima defesa e também doença mental. Entretanto, a defesa defendida pelo advogado de defesa, que havia provas no processo, não convenceu o corpo de jurados.

Concluído os debates, o juiz presidente Vagnos Kelly convocou o Conselho de Sentença a Sala Secreta, onde foi decidido pela condenação do réu a 19 anos e 3 meses em regime fechado. A defesa tem cinco dias para decidir se recorre ou não da decisão do TJP.


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