13 NOV 2024 | ATUALIZADO 19:12
POLÍCIA
10/11/2024 07:48
Atualizado
10/11/2024 12:06

Comerciante se apresenta a Polícia de Patu e diz que não é traficante de drogas

Érik Sosthennys é um dos 8 investigados na Operação Queda do Império realizada no dia 16 de outubro passado em Patu e municípios vizinhos para combater tráfico de drogas. Ele se apresentou a Policia neste sábado e assegurou que é inocente, assim como também o irmão Ataíde Fernandes, que já está preso desde o dia da operação. O advogado de defesa disse que no processo não existe absolutamente nada que os implique como traficantes e vai pedir que a Justiça os coloque em liberdade.
Érik Sosthennys é um dos 8 investigados na Operação Queda do Império realizada no dia 16 de outubro passado em Patu e municípios vizinhos para combater tráfico de drogas. Ele se apresentou a Policia neste sábado e assegurou que é inocente, assim como também o irmão Ataíde Fernandes, que já está preso desde o dia da operação. O advogado de defesa disse que no processo não existe absolutamente nada que os implique como traficantes e vai pedir que a Justiça os coloque em liberdade.
Foto: reprodução

O comerciante Erik Sosthennys Fernandes da Silva, de 30 anos, que estava sendo procurado pela Polícia Civil na Operação Queda do Império, se apresentou à Justiça na tarde deste sábado, 9, na Delegacia de Plantão, de Patu-RN.

Antes, Erik Sosthennys gravou um vídeo e enviou ao PORTAL MOSSORÓ, através do qual assegura que é inocente, tanto ele quanto o irmão Ataide Fernandes da Silva Junior, de 29 anos, que já está recolhido na Cadeia Pública de Caraúbas.

No vídeo, Erik Sosthennys assegura que é inocente, que seus amigos e familiares sabem disto, acreditam nele e que seu advogado já está de posse da documentação necessária para provar, em juízo, que não é traficante como aponta a Polícia Civil.

Na operação Queda do Império, diante dos argumentos apresentados pela Polícia Civil, a Justiça determinou que fosse realizadas buscas e apreensões em 16 endereços e decretou a prisão preventiva de pelo menos oito investigados.

Inicialmente, 4 investigados foram presos e 4 não foram encontrados pela Polícia. Em função disto, a Polícia Civil divulgou as fotografias destes quatro investigados que eles não encontraram para a população ajudar a localiza-los e prendê-los.

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São eles: Jonathan Praxedes Linhares, de 28 anos, Erik Sosthennys Fernandes da Silva, de 30 anos, Antônio Jefferson Matias Gomes, de 25 anos, e José Fernandes Cavalcante Filho, de 28 anos. Destes, ainda estão na condição de foragido José Fernandes e Jonathan Praxedes.

Neste caso dos dois que ainda estão foragidos, o setor de comunicação social da SESED informa: Quem souber qualquer informação que possa ajudar a localizá-los, pode enviar por meio do 181 ou do (84) 99944-4187 (da 7ª DP), com garantia de anonimato da fonte.

No dia da operação, foram presos Ataíde Fernandes da Silva Junior, de 29 anos, Matheus Pereira da Silva, Eduardo Alves de Almeida e Vinicius Gomes de Oliveira.

Quanto a Erik Sosthennys, o delegado José Vieira, que está no plantão da Polícia Civil neste final de semana em Patu, confirmou que ele realmente se apresentou e já foi recolhido a Cadeia Pública de Caraúbas para aguardar decisão judicial.

Sobre a declaração dele de que é inocente, o advogado Eduardo Souza, que defende seus interesses disse que já analisou o processo várias vezes e não encontrou uma única prova, por menor que seja, que diga que Erik Sosthennys e ao irmão Ataide vendem drogas.

Segundo o advogado Eduardo Souza, os irmãos Erik e Ataíde trabalham fazendo panelas e vendendo na região. Não tem qualquer envolvimento com atos ilícitos, quanto mais tráfico de drogas. “O que é mais estranho é que a polícia revistou tudo, até na casa da namorada de Erik e o que encontrou como “provas” chega a ser hilário”.

Confira abaixo.


Ainda conforme o advogado, não existe motivo ou motivos para manter os irmãos presos. Ele disse que a grande preocupação é com o fato de o Estado ter divulgado imagens e nomes como se os irmãos fossem traficantes e isto não tem cabimento, não existe prova alguma. Vai requerer que a justiça os liberte imediatamente para responder o processo em liberdade.


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