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NACIONAL
Da redação
02/05/2016 08:47
Atualizado
14/12/2018 04:56

Especialistas pró-impeachment começam a ser ouvidos no Senado

De acordo com o calendário aprovado pela comissão no primeiro dia de trabalho, amanhã (3), estão agendados mais depoimentos, em defesa da presidente Dilma.
Agência Brasil

No terceiro dia dedicado a manifestações de especialistas, a Comissão Especial do Impeachment no Senado ouve hoje (2) mais uma rodada de argumentos favoráveis ao processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff.

Já foi ouvido o juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo e professor do Departamento de Direito Econômico, Financeiro e Tributário da Universidade de São Paulo (USP) José Maurício Conti. Quem fala agora é o procurador do Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira.

Ele é um dos técnicos que integram a equipe que analisou e recomendou aos ministros da corte a rejeição das contas do governo Dilma de 2014.

Os ministros do TCU entenderam que o balanço apresentado pela União continha irregularidades que violavam a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Orçamentária e a Constituição. Com base nisso, recomendaram ao Congresso a rejeição das contas da presidenta.

Como o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso não pôde comparecer, a oposição chamou o advogado especialista em leis sobre combate à corrupção Fábio Medina Osório.

A exemplo das sessões da semana passada, juntos, eles terão tempo de duas horas para apresentar os argumentos. Após essa fase, o relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), fará perguntas, em seguida, é a vez de parlamentares do governo e da oposição. Cada parlamentar terá cinco minutos para falar, com direito à réplica e tréplica.

Próximos passos

De acordo com o calendário aprovado pela comissão no primeiro dia de trabalho, amanhã (3), estão agendados mais depoimentos, em defesa da presidente Dilma.

Serão ouvidos Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Ricardo Lodi Ribeiro, professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), além de Marcello Lavenère, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e um dos signatários do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.

Na quarta-feira (4) o senador Anastasia apresentará seu parecer que poderá ser pela continuidade ou arquivamento do processo no Senado. Independentemente do resultado, o relatório será submetido, no próximo dia 11, ao plenário da Casa. Se aprovado, Dilma será notificada e imediatamente afastada do cargo por até 180 dias. Se rejeitado, o processo será arquivado.

Com informações da Agência Brasil

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