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POLÍCIA
21/01/2019 11:06
Atualizado
21/01/2019 16:19

Acusados de matar irmãs e bebê serão ouvidos em juízo nesta segunda, 21

Robson e Adriano estão presos preventivamente por terem matado Sheyla Mendonça, de 19 anos, o bebê de 36 semanas da barriga dela, Samira Mendonça, de 23, e atirado também na cabeça da mãe delas, Sônia, de 50, no dia 27 de julho de 2018, no Alto da Conceição
Adriano e Robson estão presos preventivamente por terem matado com tiros na cabeça as irmãs Sheyla, Samira e tentando matar Sonia, também com tiro na cabeça; Ao matar Sheyla, os assassinos também mataram o bebê com 36 semanas de gestação. Robson era o pai

A partir das 14 horas desta segunda-feira, 21, os acusados de matarem com tiros na cabeça as irmãs Sheylla Mendonça Bezerra, de 19 anos, Samira Mendonça Bezerra, de 23 anos, e tentar matar também com tiro na cabeça Sonia Maria Mendonça, de 50 anos (mãe), tendo tirado a vida também do bebê de 36 semanas na barriga de Shella, vão começar a enfrentar a Justiça.

A Audiência de Instrução e julgamento de Robson Francisco da Silva dos Santos, de 26 anos, e de Adriano Marcolino Alves, será no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. Os dois aguardam julgamento pelo triplo assassinato e pela tentativa de homicídio presos preventivamente.

O triplo homicídio e tentativa de homicídio aconteceram no início da noite do dia 27 de julho de 2018, ao lado da Praça do Alto da Conceição, onde a família morava. Robson era ex namorado de Sheilla e pai do bebe de 36 semanas que ele também matou.

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Segundo apurou a polícia, Robson Santos não aceitou a proposta de Sheilla Mendonça para arcar com os custos do enxoval da criança e também para cria-la. Teve uma discussão. Ele sacou o revólver atirou na cabeça dela, da irmã dela Samira que dormia na cama e na cabeça da mãe delas, Sonia, que estava na cozinha da casa. As três tombaram.

Sonia Mendonça conseguiu sobreviver como por um milagre. Apesar dos esforços de um policial militar herói e o SAMU, não foi possível salvar a vida do bebe de 36 semanas que estava na barriga de Sheylla Mendonça. O caso foi elucidado e os suspeitos presos.

Na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Mossoró, Robson Santos negou, apesar de ter sido reconhecido pela vítima que sobreviveu. O delegado Rafael Arraes o classificou como muito frio. Dias depois, o comparsa dele, Adriano Marcolino, foi preso.

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O caso foi encerrado e enviado ao Poder Judiciário, que nesta segunda-feira, 21, começam a tramitação do processo para levar os réus ao Tribunal do Júri Popular, ainda em 2019.

Na instrução do processo, além da vítima sobrevivente, os réus, também deve comparecer as testemunhas do caso. Os réus vão está assistidos com seus advogados e as vítimas com os promotores de Justiça Criminais de Mossoró, Armando Lúcio e Italo Moreira.

Com o que for apurado na Audiência de Instrução, o juiz Vagnos Kelly decide se o leva (pronuncia) o caso para Julgamento Popular ou não. Vai depender da robustez das provas materiais e testemunhais, que segundo a Polícia, são sólidas.


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