29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
ECONOMIA
DA REDAÇÃO
25/03/2019 18:24
Atualizado
25/03/2019 18:25

Coteminas propõe construir escola a ser operada pelo poder público

As atividades têxteis serão consolidadas na unidade de Macaíba, que atualmente tem 600 funcionários e produz toda a linha de cama e mesa da marca Santista
O grupo Coteminas está investindo R$ 350 milhões para executar os projetos imobiliários que estão em andamento
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Com a proposta de construir uma escola modelo para atender à demanda do Ensino Médio, que deverá ser operada em parceria com Governo do Estado e prefeitura de São Gonçalo do Amarante, o presidente do grupo Coteminas, Josué Cristiano Gomes da Silva, em visita à governadora Fátima Bezerra, anunciou esse e outros projetos que estão sendo desenvolvidos pela empresa no RN, que deixa de operar como indústria têxtil, na unidade da zona norte, e passa a atuar no ramo comercial e imobiliário. As atividades têxteis serão consolidadas na unidade de Macaíba, que atualmente tem 600 funcionários e produz toda a linha de cama e mesa da marca Santista.

“Queremos construir uma escola de alto nível que absorva e ajude a formar os jovens da região”, esclareceu Josué. Na ocasião, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, confirmou que existe déficit educacional para ensino médio na zona norte de Natal e municípios vizinhos. Fátima afirmou que encaminhará essa proposta para o secretário da educação, Getúlio Marques: “E já adianto que proponho que seja uma escola aos moldes técnico-profissionalizantes seguindo o modelo que já temos, que são os IF’s”, referindo-se aos Institutos Federais que hoje estão espalhados em 21 unidades pelo RN, que atendem às necessidades de cada polo onde estão inseridos e que têm contribuído para o desenvolvimento sócio-econômico do RN.

O grupo Coteminas está investindo R$ 350 milhões para executar os projetos imobiliários que estão em andamento e a decisão de enveredar por este caminho ocorreu por reconhecer a vocação comercial da região. O terreno da Coteminas em São Gonçalo tem cerca de um milhão de metros quadrados e, pelo menos 50% da área, está sendo ocupado com a construção de centros comerciais e conjunto residencial, além do referido prédio escolar. “Não vamos onerar em nada o poder público, uma vez que temos água potável e estação de tratamento de esgotos”, afirmou.

No local, já existe - e continuará sendo mantida pelo grupo - uma escola para educação infantil, que atende à comunidade do entorno; uma unidade da loja Assaí, e um centro comercial onde já funciona um home center (Carajás) e onde serão instaladas três agências bancárias (Banco do Brasil, Santander e Banco Postal), um centro clínico e duas farmácias. Há uma extensa área arborizada que será preservada, sendo que o projeto contempla a utilização de parte da área verde para uso da população como lazer e qualidade de vida (para atividades físicas e trilhas a pé e de bicicleta). 

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