07 NOV 2024 | ATUALIZADO 11:03
POLÍCIA
21/04/2019 17:36
Atualizado
21/04/2019 18:20

Viriato e outros 14 internos batizados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia

Após o batismo no CDP de Apodi, houve uma confraternização com louvores. Também teve a distribuição de ovos da páscoa, bíblia, estudos bíblicos e revistas aos novos membros da congregação.

Na tarde deste sábado (20), foi realizado no Centro de Detenção Provisória de Apodi, o batizado de 15 internos, feito pelo pastor Edilson Sales da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Após o batismo, houve uma confraternização com louvores. Também teve a distribuição de ovos da páscoa, bíblia, estudos bíblicos e revistas aos novos membros da congregação.

Entre os 15 batizados, está o interno Viriato Oliveira do Couto, de 43 anos, que já passou por quase todos os presídios do Rio Grande do Norte nos últimos 25 anos, por roubo, tráfico e outros crimes menores.  

Viriato foi pauta das páginas quando estava forma e também dentro do presídios. Tentou suicídio na prisão se cortando com gilete e tentaram matar ele com água quente, no dia 4 de janeiro de 2016. 

O MOSSORÓ HOJE acompanhou este fato.


Os trabalhos religiosos como cultos, missas e palestras no CDP de Apodi é realizado por igrejas evangélicas de várias denominações e pastorais da igreja católica.   A religião, para o diretor do CDP de Apodi, é uma porta para o interno sair do mundo do crime.

"A assistência religiosa é muito importante para ressocialização dos internos. Aqui no CDP, buscamos os caminhos da educação e da assistência religiosa para buscar ressocialização dos internos", comentou Márcio Morais, diretor do CDP.

De acordo com o diretor, a unidade conta com 80 internos e tem vários projetos de ressocialização em execução, como o Valendo a Liberdade, Educando para a Liberdade, Varrendo a Violência e Empregando a Paz. Há também a fabricação de vassouras com garrafas pet. Esse projeto já retirou mais de 250 mil garrafas pet do meio ambiente.


No centro de detenção existe sala de aula, sala para advogados atender aos clientes, posto de saúde e também irá ganhar uma sala de videoconferência. Márcio Morais ressalta da importância de consorciar o trabalho com a religião, como caminho certo para o interno, mesmo para aqueles detentos que passaram uma vida no caminho errado.

Na unidade, 25 internos estão matriculados no Exame Nacional para Certificado de Jovens e Adultos (Encceja), no programa há dois professores que ensinam por meio da secretaria de educação do Estado, através do programa educacional prisional.

O posto de saúde da unidade tem parceria com a prefeitura da cidade, por meio do programa saúde prisional. A equipe é formada por um médico, um enfermeiro, um psicólogo e também disponibiliza de atendimento odontológico.


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