25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
MOSSORÓ
DA REDAÇÃO, COM INFORMAÇÕES DA SUPER TV
13/02/2020 11:51
Atualizado
17/02/2020 15:43

Pai de Emanuele chora ao falar sobre a morte da filha numa "brincadeira"

A adolescente sofreu traumatismo craniano, após cair e bater com a cabeça na escola Municipal Antônio Fagundes, durante uma brincadeira chamada de “Roleta Humana”, e morreu em 11 de novembro de 2019, no Hospital Wilson Rosado. A história foi relembrada com o surgimento de uma nova “brincadeira” entre os adolescentes, e que está preocupando os pais: a “Rasteira”. Pai pede aos adolescentes que pensem antes de fazer esse tipo de brincadeira perigosa.
Pai de Emanuele chora ao falar sobre a morte da filha numa "brincadeira". A adolescente sofreu traumatismo craniano, após cair e bater com a cabeça na escola Municipal Antônio Fagundes, durante uma brincadeira chamada de “Roleta Humana”, e morreu em 11 de novembro de 2019, no Hospital Wilson Rosado. A história foi relembrada com o surgimento de uma nova “brincadeira” entre os adolescentes, e que está preocupando os pais: a “Rasteira”.
FOTO: REPRODUÇÃO

Nesta quarta-feira (12) Manoel Rita, pai da estudante Emanuela Medeiros da Costa de 16 anos, falou sobre a morte prematura da filha.

A adolescente morreu de traumatismo craniano, no dia 11 de novembro de 2019, no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró. Poucos dias antes, a menina tinha caído e batido a cabeça na escola Municipal Antônio Fagundes, onde cursava o 9º ano do Ensino Fundamental, durante uma brincadeira chamada de “Roleta Humana”.

A história de Emanuela foi relembrada com o surgimento de uma nova “brincadeira”, conhecida como “Rasteira”, que virou febre entre os adolescentes e está preocupando os pais, pois apresenta o mesmo perigo da “Roleta” que matou a adolescente no ano passado. A Secretaria de Educação do Estado alerta que os país que se omitirem podem ser responsabilizados criminalmente, como relatado em entrevista ao "Foro de Moscow".

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Emocionado, Manoel contou à Repórter Marbenes Maia, da Super TV, que estava em uma casa lotérica quando recebeu a notícia que a filha havia batido a cabeça durante uma queda na escola e que não estava.

Quando o pai chegou em casa, a adolescente já havia sido encaminhada para o Hospital Regional Tarcísio Maia, onde passou por 4h de cirurgia.

“Eu fui diretamente para o hospital. Quando cheguei lá encontrei ela na cama, com várias enfermeiras ao lado dela, e eu cheguei e conversei com ela, mas ela não me respondeu mais nada. Quando terminou a cirurgia a enfermeira disse: ‘seu Manoel, esse tipo de cirurgia tem 48h para ela reagir e a gente vai levar ela para o Wilson Rosado’”.

Manoel contou que a adolescente ainda ficou 4 dias internada na UTI e no final do terceiro dia recebeu a notícia que o caso da filha era muito complicado e que “só muita oração para revertê-lo”.

Ainda sofrendo com a dor da perda da filha, que completou 3 meses na terça-feira (11 de fevereiro), Manoel teme que a nova “brincadeira” possa causar outra tragédia como a de Emanuela.


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