04 FEV 2025 | ATUALIZADO 18:17
POLÍCIA
DA REDAÇÃO/ COM INFORMAÇÕES DO FORA DE CONTROLE
03/03/2020 17:28
Atualizado
03/03/2020 17:29

Mãe de Calleb diz que lembra de cada detalhe do dia em que o filho morreu

Pela primeira em mais de um ano, Débora Maria Bezerra de Sousa recebeu uma equipe de reportagem e falou sobre a dor de perder o filho de apenas 1 ano e sete meses, de uma forma tão brutal. Anthony Calleb foi morto com um tiro, no dia 4 de novembro de 2018, quando uma dupla de criminosos tentaram matar o pai dele, por conta de uma briga de facções.
Nesta quarta-feira (4) os acusados de matarem Calleb irão a júri popular no Fórum Desembargador Silveira Martins, em Mossoró.Quanto a isso, Débora diz que não espera nada, a não ser que a justiça seja feita e que sabe que Deus fará o melhor por ela.
REPRODUÇÃO

Nesta segunda-feira (2) Débora Maria Bezerra de Sousa recebeu em sua casa a equipe de reportagem do Programa Fora de Controle, da Super TV, e falou sobre a perda do filho, de apena um ano e sete meses.

Débora é mãe do pequeno Anthony Calleb, morto com um tiro, no dia 4 de novembro de 2018, quando uma dupla de criminosos tentaram matar o pai dele, Iranilson Bezerra, por conta de uma briga de facções.

Ela contou a repórter Solange Santos que lembra de cada detalhe do dia em que o filho foi assassinado.

Débora e Iranilson haviam ido de moto entregar uma chave ao irmão dela e na volta percebeu que alguém assobiou. Ela disse que imaginou que fossem alguém avisando sobre a presenta de guardas de trânsito, já que estavam com Calleb na moto, e pediu que o marido voltasse.

“Quando voltamos, eles vieram por trás atirando. Me lembro do fogo que vi e do barulho que destruíram a minha vida. Lembro de cada detalhe com meu filho naquele dia. Passa um filme na minha cabeça todo dia e espero acordar desse pesadelo”.

Débora também sofreu um tiro no pescoço durante o atentado e precisou ser socorrida, em estado grave para o Hospital Regional Tarcísio Maia. Ela contou que soube na sala de cirurgia que o filho não havia sobrevivido.

“Eu estava na sala de cirurgia quando minha prima e mãe entrou e disse que meu filho não tinha resistido. Acho que até hoje espero a ficha cair”.

Devido ao tiro que levou, Débora precisou fazer uma traqueostomia e ficou com as cordas vocais danificadas. Hoje ela respira com a ajuda de um aparelho implantado no pescoço dela e, praticamente, não fala. Os médicos não sabem se ela conseguirá voltar a falar algum dia.

Nesta quarta-feira (4) os acusados de matarem Calleb irão a júri popular no Fórum Desembargador Silveira Martins, em Mossoró.

Veja mais:

Acusados do homicídio de Calleb vão a júri nesta quarta (4) em Mossoró

Quanto a isso, Débora diz que não espera nada, a não ser que a justiça seja feita e que sabe que Deus fará o melhor por ela.

CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA.



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