26 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:57
EDUCAÇÃO
07/07/2020 15:18
Atualizado
07/07/2020 15:20

Câmara debate nesta terça-feira (7) o retorno das aulas no país

Deputados também votarão sobre a dispensa do cumprimento dos 200 dias do ano letivo. Em alguns estados o retorno das aulas presenciais já está sendo programado para as próximas semanas.
FOTO: REPRODUÇÃO

Nesta terça-feira, 7, a comissão externa que acompanha as ações do governo de combate à Covid-19  realizará na Câmara Federal um debate virtual para discutir a retomada das atividades escolares no Brasil. Desde de março, instituições de ensino de todo o país suspenderam as aulas em sala e adotaram  o ensino a distância como medida de proteção ao novo coronavírus. 

Em alguns estados o retorno das aulas presenciais já está sendo programado para as próximas semanas.  Um exemplo é o Distrito Federal, onde governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou a retomada das aulas  nas escolas particulares para o dia 27 de julho.

Já nas escolas públicas, a previsão é de que isso aconteça  no dia 3 de agosto. A Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, sindicato dos professores e a associação de pais e alunos do DF se manifestaram contra o retorno das aulas. 

Já no Plenário, os deputados também devem concluir nesta terça a votação da medida provisória que  autoriza a suspensão da obrigatoriedade de escolas e instituições do ensino superior de cumprirem a  quantidade mínima de dias letivos neste ano em razão da pandemia. 

O texto-base da MP foi aprovado no último dia 30 e entre as propostas está a dispensa do cumprimento  dos 200 dias do ano letivo, assim como a carga mínima de 800 horas, na educação infantil.  As escolas de ensino fundamental e médio deverão cumprir a carga horária mínima de 800 horas, mas  não precisarão cumprir, necessariamente, os 200 dias letivos.

No ensino superior, a MP propõe que não  é preciso cumprir os 200 dias letivos, mas a carga horária prevista da grade curricular de cada curso  deverá ser cumprida. 


MEC lança protocolo de biossegurança 

O Ministério da Educação lançou, na semana passada, um protocolo de biossegurança para o retorno  das aulas nas universidades e institutos federais.

O documento orienta, dentre outras ações, o  escalonamento das equipes, o trabalho remoto para funcionários do grupo de risco, o respeito ao  distanciamento mínimo de 1,5 metro entre uma pessoa e outra e a aferição de temperatura de todos  que entrarem nos prédios e nas salas. 

“O protocolo não é uma regra engessada, é uma diretriz para as instituições fazerem o retorno às aulas. Tem medidas protetivas individuais e coletivas, [para] salas de aula, laboratórios, transportes coletivos,  atividades laborais, entre outros”, explicou o secretário de Ensino Superior do MEC, Wagner Vilas Boas,  em entrevista coletiva realizada no dia 1º de julho. 

Embora favorável ao retorno das aulas nas instituições de ensino superior, o ministério não definiu uma  data para isso. De acordo com o órgão, a essa decisão será de estados e municípios, de acordo com a  realidade epidemiológica de cada local. 


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