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NACIONAL
30/10/2020 10:18
Atualizado
30/10/2020 10:18

Mau tempo e erros do piloto estão entre causas da queda do avião que matou Gabriel Diniz

É o que aponta um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, divulgado nesta quinta-feira (29); O acidente aconteceu em 27 de maio de 2019. O bimotor em que o cantor estava caiu em um mangue no povoado Porto do Mato, em Estância, Sergipe; No acidente também morreram os pilotos Linaldo Xavier e Abraão Farias
Mau tempo e erros do piloto estão entre causas da queda do avião que matou Gabriel Diniz. É o que aponta um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, divulgado nesta quinta-feira (29); O acidente aconteceu em 27 de maio de 2019. O bimotor em que o cantor estava caiu em um mangue no povoado Porto do Mato, em Estância, Sergipe; No acidente também morreram os pilotos Linaldo Xavier e Abraão Farias.
FOTO: REPRODUÇÃO

Condições meteorológicas adversas, atitude e indisciplina de voo do piloto levaram à queda da aeronave que transportava o cantor Gabriel Diniz, de 28 anos, em maio de 2019.

É o que aponta um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, divulgado nesta quinta-feira (29).

O acidente aconteceu em 27 de maio de 2019. O bimotor em que o cantor estava caiu em um mangue no povoado Porto do Mato, em Estância, Sergipe. No acidente também morreram os pilotos Linaldo Xavier e Abraão Farias

Os profissionais, segundo o Cenipa, tomaram atitudes consideradas erradas durante a operação da aeronave Piper Cherokee PT-KLO.

De acordo com o relatório, o piloto não avaliou adequadamente os parâmetros para a operação da aeronave com a decisão do prosseguimento do voo em condições meteorológicas desfavoráveis.

Na época do acidente, a Anac apontou que o avião Piper não podia fazer transporte aéreo regular de passageiros, só tendo autorização para voos de instrução.

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Veja fatores que contribuíram para o acidente, segundo o Cenipa:

Atitude

Condições meteorológicas adversas

Indisciplina de voo

Julgamento de pilotagem

Planejamento de voo

Processo decisório

O documento aponta que a aeronave, fabricada em 1974, não estava equipada com radar meteorológico e não era certificada para voar sob Regras de Voo por Instrumentos (IFR), sendo autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) operar sem Condições de Voo Visual (VMC).

O piloto Linaldo Xavier tinha 83h50m de experiência de voo e possuía licença de Piloto Privado - Avião (PPR), em curso realizado no Aeroclube de Alagoas, em 2017, e estava com a habilitação de Avião Monomotor Terrestre (MNTE) válida. Ele estava somente qualificado para realizar o voo em rota em condições estritamente visuais.

A investigação entendeu que “não considerar os procedimentos previstos para se manter em condições de voo visuais concorreu para a exposição da aeronave a elevado risco de acidente” contribuiu para a queda da aeronave.


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