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Da redação / Com informações do O Diário
22/10/2015 09:39
Atualizado
13/12/2018 11:02

Rio Grande do Norte inicia operação de novo parque eólico

Funcionamento dos parques do Complexo Eólico Brisa Potiguar gerarão um total de 250,6 MW de capacidade instalada.
Reprodução

Nesta quarta-feira (21), entraram em operação os últimos seis aerogeradores do Parque Eólico Asa Branca 2, no Rio Grande do Norte. Com isso, a Copel conclui a instalação dos parques do Complexo Eólico Brisa Potiguar e totaliza 250,6 MW de capacidade instalada em dez parques eólicos.

Agora, a companhia vai se dedicar à solução das pendências para o início do Complexo Cutia, que vai reunir sete parques eólicos e totalizar 195,6 MW de capacidade instalada.

"A cada etapa concluída, damos um passo decisivo para consolidar a geração de energia com matrizes mais limpas e com menor impacto na tarifa", diz o presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna.

"A Copel está alinhada ao clamor da população por fontes mais sustentáveis e baratas. Por isso, fomos ao Rio Grande do Norte, onde os ventos sopram com mais abundância, para diversificar a matriz energética e garantir retorno para os paranaenses."

ENERGIA - Os cinco complexos que a Copel constrói no Rio Grande do Norte abrigarão 28 parques eólicos. Até o final de 2015, estarão prontos 15 deles em três diferentes complexos, com 331,6 MW de potência eólica instalada.

Quando o último complexo ficar pronto, em 2019, o conjunto resultará em 663,6 MW de capacidade eólica, o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de oito milhões de habitantes, ou o equivalente à população do Pará.

Além destes projetos, já concluídos ou em construção, a Copel também possui outros dois parques em carteira, que somam 159 MW e estão aptos a vender energia em futuros leilões de energia do governo federal.

FORÇA DOS VENTOS - A escolha do Rio Grande do Norte para sede dos complexos da Copel considerou o potencial de geração de energia da região, aferido por análise de dados como frequência, intensidade e direção dos ventos, além do perfil do terreno – quanto mais plano e aberto, melhor.

A regularidade dos ventos no Nordeste permite ao Brasil exibir o melhor fator de capacidade para geração com esta fonte no planeta.

Além de São Bento e Brisa Potiguar, a Copel constrói na região os complexos Cutia, São Miguel do Gostoso e Bento Norte. O maior de todos os complexos é o Brisa Potiguar, com capacidade instalada de 183,6 MW. Tem sete parques, repartidos em duas grandes áreas. Eles abrigarão 68 aerogeradores com potência de 2,7 MW cada, instalados em torres metálicas de 89 metros de altura, e diâmetro de rotor de 122 metros.

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