O delegado Paulo Nilo, de Apodi-RN, concluiu que não havia provas suficientes para indiciar o policial militar cearense e médico Khalisto Sanderson Ibiapino Albuquerque pela morte da estudante de enfermagem Ana Clara Ferreira da Silva, ocorrida no dia 17 de novembro de 2019, num quarto de hotel, em Apodi-RN, por overdose de cocaína.
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Na época, os familiares, amigos e colegas de faculdade de Ana Clara afirmaram que ela não bebia nem refrigerante, não usava droga e que desconfiavam que ela havia sido dopada pelo policial e, como não tinha costume de usar drogas, terminou morrendo.
O caso terminou sendo motivo de várias reportagens, da família pedindo que o caso fosse investigado.
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O delegado Paulo Nilo assumiu a investigação. Segue o trecho final do relatório apresentado à justiça no dia 9 de fevereiro de 2021.
Com base neste documento da Polícia Civil, o policial militar e médico Khalisto Sanderson acionou a Justiça para que seu nome não apareça mais nas buscas do Google Brasil Internet Litda, Yahoo do Brasil Internet Ltda e Microsoft informática Ltda. Conseguiu liminar favorável.
Em vídeo, Khalisto Sanderson diz que fez de tudo para salvar a vida da jovem Ana Clara e que continua à disposição da família. Ainda nesta entrevista, ele diz que devido ao caso enfrenta dificuldades para fechar contrato de trabalho e para o convívio social.