Durante assembleia, realizada na terça-feira (07), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Areia Branca decidiu pela deflagração da greve dos professores.
De acordo com um professor que faz parte do movimento grevista, desde 2018 que o salário dos servidores da educação vem sendo achatado, com reajustes não concedidos ou concedidos somente em partes, conforme dados abaixo:
2018 - reajuste de 6,81% não dado
2019 - reajuste de 4,17% dado
2020 - reajuste de 12,84% não dado
2021 - o governo federal não aplicou reajuste devido à pandemia da Covid-19
2022 - reajuste de 33,24%, através de muita luta dos servidores, a prefeitura Iraneide Rebouças liberou apenas 15%.
Neste ano de 2023, quando o Ministério da Educação concedeu reajuste de 14,95%, sequer houve proposta por parte da gestão.
“Se somar, temos uma defasagem de mais 50%. Sem contar o deslocamento para os professores da zona rural, que era pago a mais de 10 anos e ela [a prefeita], em 2 meses de seu mandato, deixou de pagar”, explicou o prefessor à reportagem do MOSSORÓ HOJE.
Ele também afirmou que as letras de muitos professores estão erradas e que estão precisando entrar na justiça para receber. “Em alguns casos consta a mudança de letra, mas sem acréscimo do dinheiro aos vencimentos”, diz.
Veja abaixo como deveria está progredindo os salários dos educadores:
O MOSSORÓ HOJE deixa aberto o espaço, caso a gestão queira falar sobre o assunto.