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SAÚDE
Josemário Alves
08/04/2015 07:59
Atualizado
14/12/2018 03:58

Professores e servidores da Ufersa param por 24h

?Se até maio, não houver negociação, há uma grande possibilidade de entrarmos em greve, como foi feito em 2012", diz Sindicato.
Josemário Alves

Por melhores condições de trabalho e contra cortes na área da educação pelo Governo Federal, os professores e servidores federais da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) pararam suas atividades nesta quarta-feira (08).

“A manifestação faz parte de uma mobilização nacional em todas as esferas do serviço público federal, não só na área do ensino, como em várias outras”, disse o presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA), Joaquim Pinheiro.

Os motivos, segundo a associação, são diversos. Os professores e técnicos reivindicam o estabelecimento de Database, política salarial permanente e 10% do PIB para a educação pública.

As categorias ainda externam, nas mobilizações, o repúdio contra as privatizações, terceirizações e o ajuste fiscal.

Segundo Joaquim Pinheiro, os professores exigem o diálogo com o ministro da educação que, até o momento, não tem mostrado interesse.

“Se até maio, não houver negociação, há uma grande possibilidade de entrarmos em greve, como foi feito em 2012. Com um detalhe: será uma greve geral com, pelo menos, 29 categorias”, destacou.

O coordenador-geral do Sindicato dos Servidores (Sintest/RN), Francimar Honorato, também ressalta a grande possibilidade de paralisação geral.

“Nossa categoria fará uma assembleia nacional no início de maio. Lá deliberaremos sobre a greve, que há grandes chances de acontecer”, informou Francimar.

Em 2012, os professores e servidores da Ufersa, bem como outras 17 categorias pararam as atividades por quatro meses. A greve teve início no dia 17 de maio e, só acabou, em setembro por pressão dos próprios sindicatos.

Na época, as reivindicações não foram atendidas pelo governo, e os docentes anunciaram a possibilidade de parar novamente em 2014 ou 2015.

 

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