20 SET 2024 | ATUALIZADO 22:22
NACIONAL
Da redação
21/07/2016 08:30
Atualizado
12/12/2018 21:28

PF prende célula do Estado Islâmico que planejava atentado na Olímpiada

A operação foi organizada pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, concederá entrevista coletiva para explicar como o trabalho foi realizado.
Agência Brasil

Operação executada da Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira, 21, um grupo formado por 10 pessoas que planejava ataque terrorista durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que acontecem no mês de agosto. Os presos são considerados uma célula do Estado Islâmico no Brasil.

A operação foi organizada pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, concederá entrevista coletiva para explicar como o trabalho foi realizado.

De acordo com as investigações, o grupo seguia o mesmo roteiro dos terroristas envolvidos nos atentados em Orlando, nos Estados Unidos, e de Paris, na França: foram recrutados pela internet e juraram lealdade ao Estado Islâmico. Com autorização judicial, a Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelo grupo nas redes sociais, sobretudo Facebook e Twitter.

No monitoramento, a Polícia Federal constatou que, além de planejar o ataque no Rio de Janeiro durante as Olímpiadas, o grupo relatava a compra de armamento. Os investigadores descobriram, ainda, que eles haviam jurado lealdade ao Estado Islâmico enquanto discutiam os possíveis alvos no Brasil.

As prisões aconteceram em de um estado do país. Elas são preventiva, por isso, não há data de soltura dos suspeitos. A Polícia Federal mantém os nomes e os detalhes do ataque sob sigilo. Há um menor de idade entre os envolvidos.

Ao contrário de ameaças dos chamados “ratos solitários”, a PF descobriu uma estrutura organizada. O perfil dos alvos, segundo investigadores da área de inteligência, encaixa-se no grupo que é hoje considerado o de maior risco entre os brasileiros investigados.

São recém convertidos ao islamismo, que se frustraram com o tom pacifista das mesquitas brasileiras e partiram então para a internet em busca do radicalismo propagandeado pelo Estado Islâmico. No total, a inteligência brasileira trabalha com 50 alvos. Todos os presos pela PF estavam nesta lista.

Com informações da Revista Época

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