29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
POLÍCIA
Da redação
08/11/2018 06:30
Atualizado
13/12/2018 21:57

Corpo de Maria Carla, de Apodi, é o primeiro a passar por exame de DNA do ITEP/RN

A menina foi assassinado em setembro pelo próprio cunhado Paulo Batista de Sousa, que foi preso e confessou o crime; O caso foi elucidado pelo delegado Rafael Câmara
Arquivo Pessoal
O corpo da menina Maria Carla da Silva, de 12 anos, é o primeiro a passar por exame de DNA no Laboratório de Genética Forense do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP-RN). A garota foi assassinada pelo cunhado Paulo Batista de Sousa, no final de setembro deste ano, no município de Apodi, na região Oeste potiguar.

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De acordo com o Itep, a coleta de dados de familiares da menina foi realizada na tarde desta quarta-feira (07), na sede do órgão, em Natal. Após a coleta, os dados serão comparados com os restos mortais encontrados no Sítio Góis, zona rural de Apodi no dia 1º de novembro. Agora o RN conta com toda a estrutura para exames e laudos com resultados em 30 a 40 dias.

A investigação conduzida pelo delegado Rafael Câmara, titular da delegacia de Apodi, chegou ao suspeito Paulo Batista de Souza, cunhado da vítima que confessou o crime aos policiais e levou até o local onde os restos mortais foram encontrados em avançado estado de decomposição, após quase 30 dias de desaparecimento da adolescente. O caso é considerado elucidado pela Polícia Civil.

O exame de DNA que será o primeiro feito no novo laboratório do ITEP-RN irá dar maior celeridade na identificação e conclusão do inquérito criminal. “Agora teremos maior agilidade na solução de crimes e vamos conseguir reduzir de seis meses para apenas 30 dias a emissão dos resultados de identificação humana. Isso é uma conquista importante tanto para o Instituto quanto para o Estado, pois até então nós não tínhamos como realizar exames de DNA aqui no RN”, destaca o diretor geral do ITEP-RN, Marcos Brandão.

O Laboratório de Genética do ITEP/RN foi inaugurado recentemente pelo Governo do Estado. Antes, os exames que precisavam ser realizados para investigações policiais eram feitos no estado da Bahia e por isso demoravam muito, atrasando o trabalho da Polícia Civil.

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