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ESTADO
19/10/2019 12:26
Atualizado
19/10/2019 13:19

Fátima pede ajuda do Governo Federal para conter óleo nas prais do RN

Então, que seja feito o pedido oficial ao Governo Federal para enviar equipes da Petrobras e das Forças Armadas para auxiliar os municípios atingidos”, disse a governadora Fátima Bezerra
"Então, que seja feito o pedido oficial ao Governo Federal para enviar equipes da Petrobras e das Forças Armadas para auxiliar os municípios atingidos”, disse a governadora Fátima Bezerra
Foto: Felipe Augusto

O Governo do Estado realizou, nesta sexta-feira (19), na sede da Governadoria, a terceira reunião com as secretarias e órgãos estaduais que compõem o Comando Unificado de Incidente, grupo formado para monitorar o óleo que tem aparecido nas praias do RN e em outros estados do Nordeste.

Na ocasião, a governadora Fátima Bezerra determinou aos administradores das pastas a manutenção das estratégias de ações, caso a costa do Rio Grande do Norte venha a ser atingida por uma quantidade maior de óleo do que vem sendo registrado pelo Ibama até momento.

A preocupação surgiu depois que o estado de Pernambuco recebeu nos municípios de São José da Coroa Grande e Tamandaré quantidades expressivas do material. 

 “Apesar de estarmos em uma condição menos grave em relação a outros estados, como Bahia e Sergipe, no quesito derramamento de óleo, nós não podemos esperar que o mal nos atinja para agir. Então, que seja feito o pedido oficial ao Governo Federal para enviar equipes da Petrobras e das Forças Armadas para auxiliar os municípios atingidos”, disse a governadora.

Entre as resoluções estabelecidas estão: o Plano de Ação a ser executado pela composição Comando Unificado de Incidentes; análise do pescado e da qualidade da água; o monitoramento das áreas sensíveis; mutirões de limpeza (em parceria com a sociedade civil); solicitação de apoio das entidades representativas da iniciativa privada; e divulgar as informações periodicamente.  

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Meio Ambiente (Idema) continua a sistematização dos procedimentos.

“O trabalho tem sido constante desde quando os primeiros pontos de óleo surgiram na orla do RN. Entretanto, é preciso contar com a maior aproximação da União, para o fortalecimento das atividades desenvolvidas pelos gestores municipais. Algumas prefeituras não têm como armazenar os resíduos de forma adequada nem contingente humano para recolher o material nas áreas afetadas”, pontua o diretor geral do Idema, Leon Aguiar.  

Segundo o representante da Defesa Civil Estadual, comandante Carvalho, o estado precisa continuar vigilante e articulado com todos os entes públicos.

“Ações concretas poderão ser implantadas a curto prazo se a força tarefa estiver articulada. Com esta atribuição, a Defesa Civil integra o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), que tem operacionalizado as ações preventivas nos estados do Nordeste. E caso seja necessário estaremos prontos para acionar a presença aqui no Rio Grande Norte”, afirmou.

Participaram também do encontro representantes do Gabinete Civil, Setur, Sesap, Semarh, Sape, Governo Cidadão, Idiarn e Assecom.

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