Um menino de 2 anos e 2 meses, identificado apenas como Miguel Felipe da Silva Costa, morreu afogado em uma cisterna, na cidade de Governador Dix-sept Rosado, por volta do meio dia desta sexta-feira (31)
A cisterna ficava localizada no muro de uma casa vizinha a da família do menino, que não possuía morador. De acordo com informações da Polícia Militar, a “tampa” do reservatória ficava quase na altura do chão.
Segundo apurou o MOSSORÓ HOJE, a mãe de Miguel sentiu falta do menino e começou a procurá-lo. Após quase meia hora de buscas, um viatura da Polícia Militar passou no local, por volta das 12h40, e a mulher pediu ajuda aos policiais para encontrá-lo.
O policial contou que foram feitas buscas pela criança nos arredores da casa, localizada no Centro da cidade, sem sucesso. Minutos depois, um policial passou próximo a cisterna, no muro da casa vizinha, e avistou o braço da criança.
Diana Sousa, que é prima de Miguel Felipe, contou ao MOSSORO HOJE que não foi o PM que encontrou, mas sim um amigo da família e que a sugestão para procurar em cisternas e fossas foi dela.
O PM então mergulhou na cisterna e retirou a criança. Após o resgate, eles ainda tentaram reanimar o menino, mas, pelo tempo que a mãe afirmou que tinha começado a procurá-lo, Miguel já estaria há cerca de 30 minutos dentro do local.
O corpo do menino foi encaminhado para o Instituto Técnico-Científico de Perícia e depois será liberado para que a família realize o sepultamento.
OUTROS CASOS
Este é o terceiro caso de afogamento de crianças no RN, em um período de uma semana. Na terceira-feira (28) um menino de 1 ano e 8 meses também quase se afogou em uma caixa d’água que a família possuía no muro da residência, na Maísa, zona rural de Mossoró.
Ele foi resgatados por Policiais Civis, que conseguiram reanimá-lo e levá-lo com vida para o Hospital Regional Tarcísio Maia.
Já na quinta-feira da semana passada, dia 23, um outro menino de 1 ano e 4 meses morreu afogado depois de cair em um viveiro de criação de peixes na zona rural de Ceará-Mirim, na Grande Natal.
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O bombeiro Moésio Marinho disse que a corporação tem realizado palestras no sentido de tentar diminuir o número de mortes de criança por afogamento, mas que é preciso o envolvimento de toda a sociedade.
“A morte prematura dessa criança por afogamento deixa o coração de qualquer um partido. Temos feito algumas palestras no sentido de tentar diminuir o número de mortes nesse sentido. Mas é preciso mais, o envolvimento de toda a sociedade. Hoje meu coração chora, mesmo sem conhecer os pais, imagino a dor que estão a sentir nesse momento. Penso que somente Deus do alto de sua glória é quem pode confortar essa dor imensurável”, disse.