16 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:28
ECONOMIA
10/03/2021 18:00
Atualizado
10/03/2021 18:07

Presidente da CMM defende discussão de decretos para amenizar prejuízos

Vereador teme pelo desemprego, citando o setor de alimentação como maior prejudicado. Ao mesmo tempo em que reconhece o trabalho dos profissionais da linha de frente, Lawrence faz também um apelo para que os decretos estaduais sejam discutidos com os representantes dos municípios. Defende, ainda, que é necessário fazer uma análise sobre como amenizar os prejuízos de restaurantes e lanchonetes.
FOTO: CEDIDA

No cenário nacional, a pandemia do novo coronavírus tem ocupado os principais espaços de debates. Diante do quadro de preocupação, não poderia ser diferente no plenário da Câmara Municipal de Mossoró.

Um dos vereadores a levantar o tema na sessão desta quarta-feira (10), foi o presidente da casa, Lawrence Amorim (Solidariedade). O foco central de sua fala diz respeito aos prejuízos que afetam o setor de alimentação, com a sequência de decretos anunciados pelo Governo Estadual.

O momento, lembrou o vereador, é delicado. “Há um aumento no número de casos em todo o Estado. A cidade de Mossoró, naturalmente, recebe pacientes de todas as cidades da região. Agora estamos recebendo também pacientes acometidos pela Covid-19, vindos da grande Natal”, acrescentou.

Ao mesmo tempo em que reconhece o trabalho dos profissionais da linha de frente, Lawrence faz também um apelo para que os decretos estaduais sejam discutidos com os representantes dos municípios.

O presidente da Câmara defende que é necessário fazer uma análise sobre como amenizar os prejuízos de restaurantes e lanchonetes.

“Hoje, de acordo com o decreto, estes estabelecimentos são obrigados a fechar mais cedo durante a semana e não podem abrir no domingo”.

Para Lawrence, a medida correta seria incentivar o uso de máscaras, álcool em gel e fiscalizar os estabelecimentos para que estes não provoquem aglomeração.

“Vários setores investiram em protocolos de higiene e agora não podem funcionar. Enquanto isso, a feira continua aglomerando, as casas lotéricas, bancos e supermercados funcionam e aglomeram”, lamentou.

O vereador alerta que os prejuízos serão incalculáveis se nada for feito. Citou inclusive que alguns estabelecimentos já começam a demitir e, por exemplo, o Hotel Thermas, que reabriu recentemente, já vive a possibilidade de novo fechamento.

“No Ceará, por exemplo, existe um auxílio emergencial do governo local para o setor de alimentos e, sem essa ajuda no Rio Grande Norte, não tem como garantir a sobrevivência do setor”, reforçou.

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