Durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), ocorrida esta manhã desta quarta-feira (09), envolvendo as representações dos municípios e a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap). O Governo do Estado do Rio Grande do Norte pactuou com os municípios o avanço da vacinação contra a Covid-19. A medida envolve o início da imunização por faixa etária e entre as lactantes com bebês até seis meses de idade.
O avanço imediato tem como objetivo atender as faixas etárias sem comorbidades e será simultâneo à vacinação dos grupos prioritários.
“Este é um marco muito importante diante do momento epidemiológico que o Brasil está vivenciando, no qual temos o aumento da mortalidade das pessoas mais jovens e não podemos nos furtar de avançar na vacinação dessas pessoas”, disse Lyane Ramalho, subsecretária de Gestão e Planejamento da Sesap.
Com a chegada da mais nova remessa com 59.250 doses da AstraZeneca-Oxford, será feita uma divisão de 50% para o avanço em faixa etária e 50% em grupos prioritários, incluindo a cota para trabalhadores da educação. “Temos ainda grupos prioritários que precisam ser vacinados. Municípios menores já conseguiram concluir a vacinação dos grupos prioritários e poderão avançar com maior rapidez para vacinação exclusiva por faixa etária”, pontuou Lyane.
O acerto feito na CIB será levado à apreciação do Judiciário. Atualmente, uma decisão judicial em caráter liminar impede o estado de incluir ou antecipar grupos para vacinação contra a Covid-19.
Dia D da Vacinação das Gestantes, Puérperas e Lactantes
Outra decisão importante tomada na reunião da CIB é o avanço da vacinação para as lactantes e o dia D da vacinação para as gestantes, puérperas e lactantes com bebês de até 6 meses.
É importante ressaltar que a Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN recentemente lançou recomendações e foram inclusas as lactantes com filhos de até 6 meses de idade. “Esse será um dia muito importante para que possamos melhorar nossos indicadores de vacinação no Rio Grande do Norte e assim salvar vidas”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano