30 JAN 2025 | ATUALIZADO 15:12
SAÚDE
Da redação
23/12/2015 08:44
Atualizado
12/12/2018 16:06

Mossoró chega a 12 casos de microcefalia; RN subiu de 136 para 158, aumento de 13%

De acordo com levantamento divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, desde a última semana, o país registrou 50 casos da doença por dia, um aumento de 2.041 para 2.782 casos suspeitos.
Agência Brasil

O Rio Grande do Norte subiu de 136 para 158 casos de microcefalia, que tem transmissão possivelmente associada ao Zika Vírus. O número de casos suspeitos subiu 13, 23% entre os dias 12 e 19 deste mês. Mossoró registrou 12 casos da doença, segundo a Vigilância Sanitária Municipal. 

De acordo com levantamento divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, desde a última semana, o país registrou 50 casos da doença por dia. Um aumento de 2.041 para 2.782 casos suspeitos.

A situação chegou ao ponto de o Ministério da Saúde mudar as regras em relação a doação de sangue, por conta de um caso suspeito de transmissão da doença.

No balanço de ontem, o MS não revelou o número de casos confirmados. O motivo seria a dificuldade na identificação da doença nos Estados.

Os casos ocorreram em 618 municípios em 19 estados, mais o Distrito Federal. Pernambuco ainda tem o maior número de casos: 1.031. Depois, vem a Paraíba, com 429, Bahia, com 271, Rio Grande do Norte, com 154, Sergipe, com 136 e Ceará, com 127. N Região Sudeste, o Rio de Janeiro tem o maior número de casos, 82. E no Centro-Oeste, Mato Grosso, com 78.

Já os estados que têm mais mortes sob suspeita são o Rio Grande do Norte e a Bahia, com 10 casos cada um.

O governo estabeleceu uma meta de, até 31 de janeiro, visitar todas as casas do país em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite o zika vírus, causador da microcefalia. Isso vai ser feito por 300 mil agentes de saúde e por homens do Exército – 700 destes vão atuar em Mossoró, Natal e Parnamirim, no RN.

Doação de sangue

Na triagem de doadores, os laboratórios vão reforçar perguntas sobre a ocorrência, nos últimos 30 dias, de febre, dores articulares e musculares, manchas no corpo, diarreia e vômito.

Quem foi infectado pelo zika fica impedido de doar sangue nos 30 dias depois da recuperação completa.

Quem apresentar os sintomas do zika sete dias depois da doação deve avisar o laboratório.

E os hemocentros deverão acompanhar os receptores duas semanas depois da doação.

Com informações do Tribuna do Norte e Bom dia Brasil

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