19 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:48
ESTADO
Da redação
29/12/2015 15:23
Atualizado
12/12/2018 19:03

Exames confirmam morte por febre amarela no RN; caso é o 1º desde 1942

Rita de Cassia morreu em julho deste ano. Segundo a família, o atestado de óbito não informa a causa da morte. O Ministério da Saúde emitiu nota classificando caso como suspeito.
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Dois exames feitos em laboratórios do Pará e São Paulo confirmaram a suspeita de que a morte da enfermeira Rita de Cassia da Silva Santos, falecida em julho deste ano, tem relação com o vírus da febre amarela. O que assusta neste caso, é que a doença é erradicada no Brasil desde 1942.

O Ministério da Saúde emitiu uma nota classificando o caso como suspeito e disse que vai investigar.

Segundo informações do G1, a família de Rita pensou que os sintomas apresentados por ela, estavam relacionados a chikungunya. Milton Silva, irmão da vítima, contou ao portal, que "duas semanas antes ela estava aparentemente bem. Na semana seguinte apareceram manchas no corpo. Nós achávamos que era chikungunya ou algo relacionado a dengue. Depois apareceram as dores no estômago e a ânsia de vômito. Quando ela procurou o médico já foi internada na UTI".

Silva conta que a irmã só procurou atendimento médico no dia do seu plantão. "Ela já havia até passado mal quando foi fazer compras, na terça-feira, mas disse que procuraria o médico quando fosse para o plantão", explicou. De acordo com Milton, a irmã faleceu poucos dias depois, na madrugada do domingo para a segunda-feira da semana seguinte.

Ele conta que sua irmã foi ao hospital com um amigo dele, pouco tempo depois ligaram de lá avisando que Rita tinha passado mal. Na mesma noite em que foi para o plantão, segundo o irmão, Rita teria sido transferida de imediato para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Ainda de acordo com Milton, o atestado de óbito da irmã não detalhou a causa da morte da auxiliar de enfremagem.

 

Com informações do G1 RN

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