18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:21
ESTADO
Da redação
09/01/2016 21:19
Atualizado
13/12/2018 01:10

Chove forte no Alto Oeste do Rio Grande do Norte; Umarizal passou de 100 mm

Expectativa dos moradores do Alto Oeste é que os açudes que abastecem as cidades da região, como a Barragem de Pau dos Ferros, Santa Cruz, Lucrécia, Bonito e Tourão comecem a receber água
Bruno Bezerra

Choveu forte durante à noite deste sábado, 9, em toda região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte, onde a maioria das cidades já entrou em colapso no abastecimento.

O professor Aluízio Dutra registrou que em Patu a chuva chegou a alagar ruas. O mesmo em Itaú, informa o internauta Renato Gomes. Em Olho D’Água a chuva foi igualmente forte.

Em Umarizal, o chefe da Emater local, Raimundo Dias, informou que o pluviômetro media mais de 100 milímetro de chuva até 22 horas e continuava aquela chuvinha fina.

O cidadão Hugo Leonardo disse que na zona rural as estradas estão intransitáveis. Ele destacou que chove muito na direção de Martins, Lucrécia, Riacho da Cruz e Portalegre.

Em Martins, o cidadão Leodécio Barbosa informou que até às 23 horas já havia chovido 86 milímetros. A chuva em Umarizal foi registrada pelo internauta Bruno Bezerra, que gentilmente cedeu a imagem ao MOSSORÓ HOJE.

Mozart Maranhão informou que em Alexandria a chuva deixou brilhando a pedra da Papuda e os olhos do homem do campo. “Bom de ver o sertão verde”, destaca Mozart.

O PORTAL MOSSORÓ HOJE recebeu informes boaa chuvas nas cidades de São Francisco do Oeste, Apodi, Severiano Melo Rodolfo Fernandes, Pau dos Ferros a Encanto.

A expectativa é que os reservatórios responsáveis pelo abastecimento das cidades da região, como o Barragem de Pau dos Ferros e o Açude de Lucrécia, comecem a receber água.

O mesmo vale para o açude Bonito, em São Miguel, que está seco e a cidade sendo abastecida com água de cacimbão transportada em carros pipas de Coronel João Pessoa.

Há informações que também chove na região de Catolé do Rocha e um pouco na região de Cajazeiras, no Alto Sertão da Paraíba, que assim como o RN enfrenta sérios problemas no abastecimento das cidades.

As chuvas são animadoras para as cidades que estão em colapso na região como Martins, Serrinha dos Pintos, Luiz Gomes, Pau dos Ferros, São Francisco do Oeste, São Miguel, entre tantas outras inclusive em situação de emergência devido aos anos de seca.

Ao amanhecer deste domingo, vários moradores de Umarizal foram aos reservatórios do município observar o volume de água armazenado. O cidadão Hugo Leonardo registrou o Açude Inspetoria (foto abaixo).

 

Como se mede a variação pluviométrica (chuva) de uma determinada região

O pluviômetro é um aparelho meteorológico destinado a medir, em milímetros, a altura da lâmina de água gerada pela chuva que caiu numa área de 1m2.

Dizer que em uma região choveu 100 mm significa dizer que em uma área de 1 m2, a lâmina de água formada pela chuva que caiu apresenta uma altura de 100 milímetros. Esse volume pode ser obtido calculando o volume do paralelepípedo de 1 m2 de área da base e altura de 100 mm = 0,1 metros.

Assim, o volume da chuva será dado por:

V = (área da base) x altura

V = 1 x 0,1 = 0,1 m3

Esse volume pode ser determinado em litros, lembrando que 1 m3 = 1000 litros.

Assim, uma chuva de 100 mm equivale a um volume, em litros, de:

V = 0,1 x 1000 = 100 litros

Isso implica dizer que, para cada metro quadrado da região, houve uma precipitação de 100 litros.

(Informação do professor/matemático Marcelo Rigonatto, Especialista em Estatística e Modelagem Matemática, da Equipe Brasil Escola

Atualização feita às 8h30 deste domingo, 10.

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