O Governo do Rio Grande do Norte tem reunido esforços para manter e ampliar a permanência das atividades da Petrobras no Estado, levando em consideração as graves consequências de desinvestimentos que a estatal vem sinalizando no RN e em toda a região Nordeste.
Por meio de ofício, encaminhado no dia 1º, o Governo já solicitou uma nova audiência com o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, para tratar da importância da empresa para o Estado.
A governadora vai convidar representantes da bancada federal, classes trabalhadora e empresarial e entidades da sociedade civil para participarem da audiência.
Em sintonia com a posição do presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales, a governadora Fátima Bezerra tem encontrado nesta instituição apoio para continuar destacando a relevância da Petrobras para a economia do RN e a geração de empregos pela empresa.
“A saída da Petrobras implica na queda brusca do PIB estadual e na economia do Estado como um todo, além do importante desenvolvimento social que a empresa promove. Mais de 90 municípios do RN recebem a distribuição dos royalties e a Petrobras é responsável pela manutenção de toda uma cadeia direta de empregos. Saúdo a FIERN em unir os esforços e convocar a sociedade para esta luta”, destacou Fátima.
A atuação da Petrobras tem sido pauta frequente da agenda da governadora e do Consórcio Nordeste.
Na última assembleia do Consórcio, realizada dia 16 de agosto, em Natal, por exemplo, o tema foi o primeiro ponto da carta emitida ao final do evento.
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Os royalties gerados pela Petrobras são essenciais ao Governo do Estado e aos mais de 90 municípios que juntos recebem aproximadamente R$ 250 milhões, além dos cerca de 10 mil empregos formais gerados pela cadeia do petróleo e gás.
GARANTIA DE PERMANÊNCIA
Em maio, a chefe do Executivo Estadual se reuniu com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, na sede da empresa no Rio de Janeiro.
Na ocasião, o dirigente pontuou as situações que poderiam ocorrer, como a venda de poços e campos de exploração, mas deixou claro que a Petrobras não sairia do RN.
Fátima Bezerra recebeu a garantia de que a estatal permaneceria no estado e que, além disso, o RN receberia o montante de US$ 668 milhões em 2019, sendo US$ 198 milhões apenas em investimentos. O número é quatro vezes maior do que o investido pela Petrobras no RN no último ano.
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Já no fim de setembro, durante período de instalação da sede do Governo do RN em Mossoró, a governadora se reuniu com empresários do setor de petróleo e gás que integram a RedePetro RN, organização sem fins lucrativos voltada para a promoção e integração de empresas do setor.
Durante a reunião, ela reforçou o compromisso do Governo do RN para a permanência da Petrobras no estado, os esforços em busca de mais investimentos e celeridade aos processos de licenciamento, junto aos novos investidores.
A preocupação da governadora com relação aos investimentos da Petrobras no RN foi corroborada pelos empresários presentes na ocasião. Mossoró é referência brasileira na modalidade de exploração de petróleo em terra (onshore).
Quanto aos investimentos de iniciativas privadas, o Estado cumpre seu papel garantindo segurança jurídica e agilidade nos licenciamentos, inclusive expedindo em tempo recorde a exemplo da licença para a Petrorecôncavo.