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SAÚDE
Cezar Alves, da Redação
26/07/2016 04:47
Atualizado
13/12/2018 03:09

Shaolin senta no banco dos réus nesta terça-feira para responder por homicídio

Réu teria proibido a vítima de andar no bairro Sumaré, porém a vítima foi visitar a namorada e quando ia saindo da casa dela foi alvejado nas costas e as testemunhas reconheceram o atirador
Cezar Alves

Jalisson Henrique Mendes, o Shoalin, de 21 anos, está sendo julgado nesta terça-feira, 26, por ter matado a tiros o estofador Alberto Carlos Medeiros de Xavier Filho (na época com 19 anos). Shoalin teria matado Alberto Carlos porque não queria que ele andasse mais no bairro Alto Sumaré.

Este crime aconteceu por volta das 22 horas do dia 26 de agosto de 2014, na rua José Nepomuceno, no bairro Alto Sumaré, em Mossoró/RN, quando a vítima foi alvejada com tiros nas costas ao sair da casa da namorada, a jovem Liédina Freitas Rocha.

O réu Shoalin nega o crime. Entretanto, as testemunhas são enfáticas em afirmar que foi ele quem matou o estofador Alberto Carlos e apontam que a origem da inimizade teria sido outros crimes.

"Tomei conhecimento que vinha tendo um desentendimento entre Shaolim e uns camaradas que eram amigos dele, e a partir desse dia ele achou que meu primo tinha algum envolvimento, e a partir desse momento ele ficou soltando ameaças, dizendo que não queria que ele andasse no Sumaré, e acabou acontecendo o homicídio. Que era basicamente porque ele era nosso primo e nós tivemos nessa ocorrência e os amigos dele vieram a óbito", conta Ítalo Moura, testemunha no processo.

Já a namorada da vítima Alberto Cartlo, Liédina Freira Rocha declarou que realmente foi Shaolin e o reconheceu nas imagens de vídeo das câmeras de segurança.

"O que eu sei que ele tinha raiva dele por causa desses meninos. Ele tinha acabado de sair da minha casa, e ouvi os disparos. Eu vi nas câmeras que tinha sido ele, e eu já sabia que ele tinha raiva dele”, destaca a namorada da vítima na época do crime.

O julgamento deve começar por volta das 8h, com o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, que pretende ouvir o réu Shoalin e as testemunhas no plenário para o Conselho de Sentença, formado por pessoas da sociedade, entender melhor o caso.

Após abertura dos trabalhos e oitivas do réu e das testemunhas, o promotor Armando Lúcio Ribeiro fará uma explanação de como ocorreu o crime, solicitando ao Conselho de Sentença a condenação do réu por homicídio qualificado, assim como já proposto no processo. O advogado Daniel Alves Pessoa vai sustentar a tese de negativa de autoria do réu.

O julgamento deve ser concluído antes do meio-dia.

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