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ECONOMIA
19/11/2019 10:45
Atualizado
19/11/2019 10:45

Dólar comercial alcança maior valor nominal desde a criação do real

O dólar fechou esta segunda-feira (18) sendo vendido a R$ 4,206 e o mercado de ações foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em baixa de 0,27%, aos 106.269 pontos.
FOTO: MARCELLO CASAL

Em um dia de oscilações no mercado financeiro, a moeda norte-americana teve uma pequena alta e fechou no maior valor da história.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (18) vendido a R$ 4,206, com alta de R$ 0,013 (0,3%). Esse foi o maior valor nominal, sem considerar a inflação, desde a criação do real, em julho de 1994.

O dólar operou todo o dia próximo da estabilidade. Apesar de estar em baixa ao longo de quase toda a sessão, a cotação reverteu a tendência na hora final de negociação, até fechar próxima da máxima.

A moeda acumula valorização de 4,91% no mês. O euro comercial fechou em R$ 4,66, com alta de 0,46%, também no maior nível da história.


CONSEQUÊNCIA

O aumento do dólar ainda representa um problema para o bolso do consumidor, pois tende a interferir no valor cobrado pelo combustível no Brasil.

Nesta segunda-segunda (18), inclusive, a Petrobras anunciou uma elevação de 2,8% no valor da gasolina e de 1,2% no valor do disel.

Veja mais:

Petrobras anuncia aumento de 2,8% no valor da gasolina nas refinarias


BOLSA

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em baixa de 0,27%, aos 106.269 pontos.

O indicador operou em alta durante quase toda a sessão, mas, assim como o dólar, reverteu a tendência na última hora de negociação e passou a cair.

Nos últimos dias, o mercado financeiro tem sido afetado pelas turbulências em países da América Latina. Diversos países da região enfrentam problemas políticos, que pressionam investidores estrangeiros.

As incertezas em relação ao fechamento de um acordo entre Estados Unidos e China, que enfrentam tensões comerciais, também têm contribuído para a instabilidade nos mercados globais.

Principalmente depois de declarações de autoridades chinesas de que um acordo está cada vez mais difícil.


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